terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aumento do emprego formal melhora as contas da Previdência Social.

Saldo positivo foi de R$ 1,5 bilhão em outubro na comparação com o mesmo período de 2009.

Da Agência Brasil
 
A Previdência Social registrou superávit (saldo positivo entre a arrecadação e o pagamento de benefícios) de R$ 1,5 bilhão no setor urbano em outubro, o que significa um crescimento de 73,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o crescimento de empregos formais é o principal responsável pela melhoria das contas.

- Ao se consolidar esse comportamento, num espaço razoável de tempo teremos uma virada no resultado da arrecadação. Ouso afirmar que já é uma tendência o resultado positivo da arrecadação urbana.

Essa é a oitava vez consecutiva que o saldo fica positivo este ano.
Esse valor exclui o pagamento de sentenças judiciais e a Comprev (Compensação Previdenciária) entre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e os regimes próprios de Previdência Social de Estados e municípios.
No acumulado do ano, o saldo positivo já soma R$ 9 bilhões - 305,5% a mais que o valor acumulado no mesmo período do ano passado.
O pagamento de benefícios no meio urbano somou R$ 15,6 bilhões. O valor é um pouco maior (0,6%) que os R$ 15,5 bilhões de setembro.
Segundo Gabas, houve uma queda de 0,5% na arrecadação rural em relação ao mês anterior.
Foram arrecadados R$ 413,6 milhões. Em outubro do ano passado foram arrecadados R$ 387,8 milhões. O pagamento de benefícios para o segmento rural cresceu 1,5% em relação a setembro. Foram gastos R$ 3,66 bilhões em outubro contra R$ 3,60 bilhões em setembro.
Segundo o Ministério da Previdência Social, em outubro deste ano a Previdência Social pagou 27,846 milhões de benefícios, sendo 24,174 milhões previdenciários e acidentários, e os demais, assistenciais.
As aposentadorias somaram 15,491 milhões de benefícios, uma elevação de 3,5% em relação ao número de aposentados existentes em outubro do ano passado.

Mais dinheiro no bolso do governo...
 

O QUE É E O QUE FAZ O DEPARTAMENTO PESSOAL?


Departamento Pessoal...

- É o próprio purgatório dentro da empresa. Um setor importantíssimo, onde são armazenadas todas as informações pessoais e financeiras dos empregados, responsável pelo cumprimento da legislação trabalhista e previdenciária. Dali partem todos os cálculos de pagamento dos empregados, desde a admissão até a dispensa. Em algumas empresas, exerce ainda a tarefa de entrevistas e contratações de novos empregados. Vem perdendo cada vez mais importância para o setor de RH ao qual, na verdade, está inserido. Mas, para quem gosta de quebrar pedras, é um excelente setor de trabalho.
- Departamento Pessoal, uma das partes de administração de uma empresa...
No Departamento Pessoal controla-se:
Folhas de ponto / cartão de ponto
Recibo de pagamento
Horário de funcionário etc.
Perguntas e repostas de :
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101110094452AAxmev4


AFINAL DE CONTAS, O QUE É E O QUE FAZ O DEPARTAMENTO PESSOAL?
Responda quem SOUBER CORRETAMENTE...

Mais 40 categorias econômicas poderão se registrar como Empreendedor Individual

Entre elas estão mestres de obras, carroceiros que transportam cargas e mudanças e reparadores de móveis e de toldos e persianas, etc.

Brasília - A partir de 1º de dezembro de 2010, empreendedores por conta própria de 40 novas atividades econômicas poderão se formalizar como Empreendedor Individual. Hoje essas atividades já são mais de 400. Entre as novas categorias estão mestres de obras, carroceiros que transportam cargas e mudanças, comerciantes de cestas de café da manhã e de produtos naturais, instaladores de rede de computadores e de antenas de TV, locutores de mensagens fonadas e ao vivo e reparadores de móveis e de toldos e persianas.
O registro de empreendedores individuais é feito via internet, no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). Para serviços de manutenção e para a inclusão dessas novas categorias no sistema o serviço de registro de qualquer empreendedor no Portal está parado desde às 18 horas desta sexta-feira (26) até às 8 horas do dia 1º de dezembro (quarta-feira).
Nesse mesmo período também não será possível fazer a emissão de certificados da condição de Empreendedor Individual, conforme comunicado da Secretaria Executiva do Comitê Gestor da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Conforme o CGSIM, o sistema está funcionando normalmente para a emissão da segunda via do carnê de pagamento da taxa fixa mensal do EI.
A inclusão de novas categorias está na Resolução nº 78, aprovada no dia 13 de novembro pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) – sistema tributário simplificado que também inclui o Empreendedor Individual. Conforme o secretário-executivo do Comitê, Silas Santiago, a decisão atende a reivindicações de entidades representativas e de apoio aos micros e pequenos negócios, como o Sebrae.
A lista de novas atividades também inclui abatedor de aves; abatedor de aves com comercialização do produto; artesão em cimento; bike propagandista; coletor de resíduos não perigosos; comerciantes de artigos de bebê, de carvão e lenha, de inseticidas e raticidas e de produtos para piscinas; costureira de roupas sob medida; coveiro, customizador de roupas; disc jockey (DJ) ou vídeo jockey (VJ); dublador; e editor de vídeo.
Também são contemplados: estampador de peças de vestuário; esteticista; fabricante de velas, inclusive decorativas; guia de turismo; instalador de equipamentos de segurança domiciliar e empresarial, sem prestação de serviços de vigilância e segurança; locador de instrumentos musicais; produtor de pedras para construção, não associado à extração; e recarregador de cartuchos para equipamentos de informática; reparador de artigos e acessórios do vestuário; reparador de cordas, velames e lonas, reparador de equipamentos esportivos; reparador de equipamentos médico-hospitalares não eletrônicos; reparador de guarda-chuva e sombrinhas; vendedor de aves vivas, coelhos e outros pequenos animais para alimentação.

Revisão
O CGSN também retirou 12 atividades econômicas antes contempladas pelo Empreendedor Individual. São elas: boaiadeiro ou vaqueiro; caçador; colhedores de castanha-do-pará, de palmito e de produtos não madeireiros; lavrador agrícola, pescadores em água doce e salgada; podador agrícola, produtor de algas e demais plantas aquáticas, reflorestador e seringueiro. A Resolução nº 78 ainda estabelece que quem já se formalizou como EI nessas atividades não será retirado da formalidade por conta da nova regra, Ou seja, só sai se pedir.
De acordo com o secretário Silas Santiago, esta decisão também atende reivindicações de entidades representativas dessas categorias econômicas para evitar perda de benefícios a que já têm direito. Cita como exemplo o caso do pequeno agricultor, que recolhe 2,1% sobre a sua produção, o que representa valor menor do que o pago pelo Empreendedor Individual. A retirada dessas categorias visa evitar problemas de entendimento. “Esse é um público que precisa ser protegido”, diz Santiago.

Pequenas empresas criam 84,9% do total de empregos com carteira assinada.


Em outubro, elas geraram 20,7 pontos percentuais a mais do que em setembro e dispararam ainda mais na frente das grandes empresas na criação de postos de trabalho
Brasília - Dos 204.804 empregos com carteira assinada criados em outubro no País, 84,9% (173.878) foram gerados por micro e pequenas empresas. Isso significa um crescimento de 20,7 pontos percentuais em relação a setembro, quando essas empresas foram responsáveis por 64,2% dos 246.875 novo postos de trabalho.
Do total de outubro, a maioria (67,5%) das vagas foi aberta por microempresas com até quatro trabalhadores, tendência que vem se repetindo ao longo do ano. As empresas que têm entre 20 e 99 trabalhadores criaram 9,6% do saldo total de empregos e a participação das que têm de 5 e 19 trabalhadores foi de 7,8% nas contratações líquidas.

O setor que mais contribuiu com a geração de empregos no mês foi o comércio, com 35,5% do total, ultrapassando o setor de serviços que vem logo em seguida com 29,2%. A indústria de transformação fica em terceiro lugar com 16,6%, seguido pela construção civil com 10,1%.

“Praticamente todos os setores tiveram saldo positivo, havendo perdas apenas na agricultura e pecuária, de 7,1%”, explica o analista de Gestão Estratégica do Sebrae, Leonardo Mattar.

Os números são do Sebrae extraído dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.


Fonte: SEBRAE

Estudo mostra que insatisfação com gestores, desmotiva funcionários e compromete resultados.

Falta de motivação, liderança distante, cultura da empresa enfraquecida, ausência de instrumentos adequados para a realização das tarefas e foco excessivo da organização nos problemas e não nas soluções. Esses são alguns dos principais motivos que levaram 18 equipes, que totalizam cerca de 400 funcionários, a avaliarem o próprio desempenho com nota média de 5,24. "Isso significa que os colaboradores acham que estão rendendo apenas metade do que poderiam. O mínimo para que uma equipe se sinta produtiva e satisfeita é 8", afirma Jaqueline Weigel, diretora geral da Weigel Coaching e responsável pelo levantamento.
De acordo com ela, embora a tendência inicial seja culpar a empresa e os gestores pela fraca performance, os colaboradores precisam ter a habilidade de lidar com o cenário desfavorável, uma vez que não existe um ambiente perfeito de trabalho. "A equipe tem de saber olhar para si e resolver seus problemas independentemente da qualidade da gestão", diz.
As acusações, contudo, não são infundadas. Afinal, o líder é o responsável pelo tom da equipe e, o CEO, pelo clima da empresa. Desse modo, segundo Jaqueline, é preciso criar uma aliança entre a gestão dos negócios e a gestão de pessoas, desenvolvendo tanto os comandantes quanto seus times, para que a empresa consiga obter os melhores resultados.
O estudo revela que o problema mais grave dos gestores é considerar o time ruim. A especialista afirma que, geralmente, eles acham que não fazem parte do problema - contratam a consultoria para desenvolver seus quadros, eximindo-se de qualquer culpa. Geralmente, o grupo que está no comando é pouco aberto a mudanças e aprendizado porque acha que está cumprindo seu papel muito bem, o que, para Jaqueline, não é verdade.
"Quanto mais alto o nível de liderança, menos clareza se tem de que todos da cadeia organizacional fazem parte do problema e da solução. Falta enxergar a real necessidade dos liderados. Além disso, promessas não são cumpridas e os líderes não defendem suas equipes perante as adversidades", afirma.
Jaqueline explica, contudo, que o trabalho tem de ser feito com todos os níveis da companhia. "Sabendo qual é o suposto problema, entramos no ambiente para entender o que está acontecendo de fato. Assim, damos feedbacks também para os comandantes, que quase sempre se surpreendem com os relatos."
Quebrando a resistência do alto escalão, fica mais fácil implementar novas estratégias, uma vez que os colaboradores são predispostos a aprender e querem fazer melhor - tudo o que precisam é de uma liderança mais eficiente.
De acordo com o estudo, os fatores que motivam uma equipe são mais qualidade de vida e mais tempo livre para gerar melhorias. "É essencial passar tranqüilidade e oferecer boas condições de trabalho, além de oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Ninguém se mobiliza apenas pela meta da empresa", diz Jaqueline.
 Fonte: Valor Econômico